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quinta-feira, 9 de julho de 2020

Concerto de abertura Fogo Fogo no Centro Cultural de Belém

CCB
O Melhor dos Mundos Possíveis
Concerto de Abertura: Fogo Fogo
15 julho 2020 | 21:00 | Praça CCB

O Centro Cultural de Belém assinala o verão com uma programação ao ar livre, correspondendo à necessidade de todos nós de nos juntarmos. Cabe aos Fogo Fogo, grupo de Francisco Rebelo, João Gomes, Márcio Silva, Danilo Lopes e David Pessoa, o arranque desta programação, no dia 15 de julho, com um concerto em que se celebrará o funaná e outros estilos dançantes de Cabo Verde. A música dos Fogo Fogo é reflexo do caldeirão cultural que caracteriza a cidade de Lisboa na sua forma mais vibrante e especial. O concerto ideal para o início de um verão em que, mantendo a segurança, se celebrará o reencontro.

 Já este sábado, 10 de julho, desafiamo-lo a participar numa aula de yoga ao ar livre, conduzida por Jorge Dauphinet Barros. A sessão realiza-se no Jardim de Pedra, às 10:00, e a entrada é gratuita.

>> A Lisboa que vê nascer estes Fogo Fogo é vibrante e especial: é uma Lisboa onde cabe toda a África, sobretudo a que fala português, tanto a do futuro, como a do passado. Uma Lisboa onde ainda é possível descobrir peças de coleção em vinil dos Tubarões e todas as obscuras pérolas de edição de autor que a diáspora de Cabo Verde gravou nos anos 1980 e 1990 e que o mundo nunca ouviu. Essa é a Lisboa que, qual vulcão, expeliu os Fogo Fogo.

O projeto de Francisco Rebelo (baixo), João Gomes (teclas), Márcio Silva (bateria) e Danilo Lopes e David Pessoa (vozes/guitarra) representa a força experiente e energética destes músicos que há muito nos habituaram por esses palcos fora. Os cinco juntos somam quase 120 anos de carreira. Cada um deles é dono de um talento imenso, consolidado pela experiência de anos em alguns dos maiores palcos do mundo, com projetos que foram integrando.

Nástio Mosquito, poeta e músico angolano, escreve sobre os Fogo Fogo: «Quem mandou lhes nascer? Oiço Fogo-Fogo e não me lembro de diversidade. Oiço Fogo Fogo e não penso em multiculturalismo. Oiço Fogo Fogo e sinto que eles me pertencem. Presenciar Fogo Fogo alimenta partes em nós que se revelam famintas de troca humana. É suor-perfume que nos lembra que ter vontade por vezes basta!»

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