Ontem 20 de fevereiro, o Palácio da Justiça de Coimbra inaugurou no claustro superior do edifício uma exposição dedicada à figura do Infante Dom Pedro de Coimbra, integrando as comemorações dos 100 anos Tribunal da Relação. A exposição “O Infante D. Pedro de Coimbra na História de Portugal” pode ser apreciada até 24 de abril, no claustro superior do Palácio de Justiça de Coimbra. A visita foi guiada e comentada pelo historiador e presidente do Cemar, Alfredo Pinheiro Marques.
Durante o dia teve lugar ainda, um colóquio com o lema “Justiça, Vontade, Estado e Território: o Infante Dom Pedro e a Sua Obra” no Salão Nobre do Palácio da Justiça.
O Tribunal da Relação de Coimbra juntou-se ao Centro de Estudos do Mar e da Navegação (CEMAR) e à Câmara Municipal da Figueira da Foz para homenagear o infante D. Pedro.
O mesmo teve Intervenções do Presidente da Relação de Coimbra, Dr. Luís Azevedo Mendes, e do Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Dr. João Ataíde.
A exposição, iconográfica, bibliográfica e documental “O Infante D. Pedro de Coimbra na História de Portugal”, vai ficar patente ao público até ao dia 24 de Abril de 2019. A Casa do Paço da Câmara Municipal da Figueira da Foz, recebe a mostra no dia 20 de Maio, dia que se assinalam os 570 anos da morte do Infante Dom Pedro em Alfarrobeira.
No horizonte da parceria que a Câmara Municipal da Figueira da Foz e o Centro de Estudos do Mar e das Navegações têm em curso está a criação do Museu do Mar da Foz do Mondego, revelou Alfredo Pinheiro Marques, historiador do CEMAR.
A importância do primeiro duque de Coimbra passou pelas viagens que fez pelas “Sete Partidas do Mundo” entre 1424-1428. Regente da Coroa de Portugal enquanto o seu sobrinho Dom Afonso V não atingiu a maioridade, incentivou as Navegações. Foi também o principal responsável de codificação das leis escritas portuguesas, as chamadas “Ordenações Afonsinas” de 1446.
O Infante Dom Pedro de Coimbra, desempenhou funções nos finais da Idade Média e com ele o país deu início à chamada “Época dos Descobrimentos”. Veio a morrer em 1449, na batalha de Alfarrobeira. As duas iniciativas inserem-se na celebração dos 100 anos do Tribunal da Relação de Coimbra.
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