O novo Centro de Arte Contemporânea de Coimbra vai ser inaugurado no próximo dia 4 de julho, Dia da Cidade de Coimbra e feriado municipal, numa cerimónia com a Ministra da Cultura, Graça Fonseca, e o Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado.
O protocolo, que já foi assinado entre a Direção Geral do Património Cultural e a CM Coimbra, prevê a cedência das obras pelo prazo de 25 anos, que pode ser renovado por acordo das partes por igual período. Ao todo, são 193 obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado, fundamentalmente de artistas portugueses, de várias épocas e gerações que vão ser acomodadas em Coimbra. O programa curatorial inaugural deste novo Centro de Arte Contemporânea é da autoria do curador David Santos, em parceira com José Maçãs de Carvalho, e arranca com o ciclo De que é feita uma Coleção? e com uma primeira exposição de uma série de três, intitulada Corpo e Matéria, que apresenta 46 obras da referida coleção.
Este novo equipamento cultural de gestão municipal, instalado num edifício junto ao Arco de Almedina, na Baixa de Coimbra, resulta de um trabalho conjunto entre o Ministério da Cultura, e a Câmara Municipal (CM) de Coimbra.
Na Baixa da cidade, a autarquia tem em fase final de reabilitação um edifício municipal, contíguo ao Arco de Almedina, que está a ser preparado para acolher as 193 obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado, que faziam parte da ex-coleção BPN.
Esta coleção agora descentrada para Coimbra inclui obras de artistas consagrados como Paula Rego, Amadeo de Souza-Cardoso, Mário Cesariny, Rui Chafes, Eduardo Batarda e António Dacosta. João Pedro Vale, Vasco Araújo, Eduardo Nery, João Penalva, Nadir Afonso, Eduardo Batarda, António Sena, José Pedro Croft, Nikias Skapinakis, João Penalva, Pedro Casqueiro e Carlos Calvet também estão representados neste acervo.
Numa primeira fase, a coleção ficará instalada na Rua Ferreira Borges, mas a intenção é que passe depois para o antigo edifício da Manutenção Militar, que irá ser objeto de requalificação e adaptação profunda que deverá ser financiada, com vista a ser o destino final do novo Centro de Arte Contemporânea de Coimbra.
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