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segunda-feira, 15 de julho de 2019
Poesia Brasileira quer morar em Portugal
A poesia não escolhe caminhos, raças ou locais... Apenas surge, assim meio que de mansinho, como quem não quer nada, e se instala, enviscerada na cabeça do autor.
E assim aconteceu na cabeça dos poetas brasileiros, baianos, Ruy Sarno e Ney Tourinho.
Conversa vai, conversa vem, Ruy diz que tem vontade de no futuro ser editado em Portugal, país que já conhece bem, casado que é com portuguesa, que não gosta de bacalhau...sacrilégio! Alguém pode ser português sem gostar de bacalhau?
Mas para apresentar este grande poeta ao público português, escrevi esta pequena crónica, e transcrevo a matéria publicada, no portal salvadoracontece.ga na Bahia, também de nossa edição.
https://www.salvadoracontece.ga/2019/07/poetas-ruy-sarno-e-ney-tourinho-lancam.html
A poesia deu o tom, em final de tarde, no sábado na Livraria LDM do Shopping Paseo
Por lá, os poetas Ruy Sarno e Ney Tourinho lançaram o seu livro de poesias “Entre o dia e a noite”, editado pela Editora Itapuca.
Projeto de dois autores, escrito por mentes vagantes entre luz e sombras, entre o viver e o morrer, entre a esperança e o caos, sem qualquer intenção do perfeito e sem compromisso com resultados, mas fiéis às origens e ideais do fazer literário – assim foi o trabalho, que busca resgatar o fazer literário artesanal, com uso despretensioso de recursos formais para, ao final e, desesperadamente, perseguir o objetivo do dito “conteúdo é forma que vem à tona”.
“Entre o Dia e a Noite” é dividido em dois livros: Livro 1 – E raia o dia, composto por 7 núcleos, num total de 37 poesias, escritas por Ruy Sarno. Livro 2 – E desce a noite, composto por 7 núcleos, num total de 30 poesias, escritas por Ney Tourinho.
Por fim, é importante ressaltar e agradecer ao “grande oceano literário brasileiro” que ambos autores mergulharam para refletir e produzir o “Entre dia e a noite” nesse momento “tão moderno” e, ao mesmo tempo, parafrasear a importante citação de Mário de Andrade: “O essencial faz a POESIA valer a pena”.
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