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quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Aniversário do Círculo de Artes Plásticas

No dia 17 de janeiro de 1974, Ernesto de Sousa organizou uma festa comemorativa do 1 000 011.º Aniversário da Arte em Portugal, no Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC). Passados 44 anos sobre esse evento, o CAPC promove um novo dia de festa com um vasto programa que começa com a republicação da carta-convite original — assinada por Robert Filliou, Ernesto de Sousa, Alberto Carneiro e João Dixo —, acompanhada de um ensaio que Jorge Pais de Sousa escreveu sobre o Manifesto do Aniversário da Arte.

Todos os que nos apresentaram as mais diversas propostas na Open Call que fizemos para este dia, foram convidados a participar numa discussão coletiva (com António Olaio, Joana Monteiro, Jorge Neves e José Miguel Pereira), da qual resultou o programa que no dia 17 de janeiro de 2019, quinta-feira, começa às 18 horas e estende-se até à madrugada seguinte.

No Círculo Sede, na Rua Castro Matoso, onde está patente No dia seguinte está o agora, a exposição que Nuno Sousa Vieira e Cristina Reis conceberam para assinalar os 60 anos do Círculo, e onde se encontram obras da nossa história e criações de jovens artistas, neste dia de festa vão suceder-se as propostas de

António Azenha e Marissel Marques / António Castanheira / Bernardo Ferreira / Carolina Fangueiro / Daniela Varela / Diogo Simões / Escola Secundária José Falcão / Esfinge Coletivo Ancestral / Frederico Nunes / Gonçalo Barros / Gonçalo Gaiola / Halisson Silva / Hugo Rodrigues Cunha / Jorge Cabrera / Jorge dos Reis / Lourenço Leitão / Luís Ribeiro / Marcos Duvágo / Os Supercríticos / Pedro Vaz, Rui Martins e Wagner Merije  / Petra Naydenov / Raquel Moreira / Romano Saraiva / Rui Mourão / Sebastião Casanova / Teresa Luzio / Tito Chambino / Vitor Malva

para uma festa que celebra agora o 1 000 056.º Aniversário da Arte – com performances, instalações, concertos, jogos.

Numa dessas propostas, que é simultaneamente uma homenagem a Ernesto de Sousa e uma ideia de utopia, António Castanheira desafia «cada um dos participantes habituais — a que conseguimos chegar directamente — a comprometer-se a trazer para a festa duas pessoas que não tenham o hábito de frequentar exposições, que assuma a responsabilidade de trazer dois vizinhos, dois familiares, dois colegas de trabalho, enfim, quaisquer duas pessoas que, de outro modo, não participariam na festa e que, naturalmente, os ajudem a sentir em casa, que os ajudem com ternura a compreender e a gostar de arte».

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